Sabe aquela frase “Lidere a si mesmo, antes de aprender a liderar os outros”; vejo que se analisada sob uma ótica mais refinada, descobrimos alguns dos motivos por que as empresas não prosperam, quando conduzidas por líderes inertes.
Segundo Platão, o conhecimento humano divide-se em dois graus: o conhecimento intelectual, imutável e absoluto, e o conhecimento sensível. Este último, relativo, entende-se como a soma de nossos anseios, criações e invenções que serão ou já foram aplicadas ao longo de nossas vidas. Resumindo, nosso conhecimento está em constante expansão.
Aplicando tal conceito no mundo empresarial, de gestão de pessoas e liderança corporativa, fica claro que a busca de conhecimento é continuo e crescente, quando o crivo em análise são as empresas vencedoras.
Líderes que prosperam estão em processo de melhoria contínua, aprendizado interrupto e sedentos de conhecimento, independentemente de suas áreas de atuação.
Segundo Warren Bennis, psicólogo e um dos profetas da liderança, “O mito da liderança mais perigoso é que os líderes nascem assim – que existe um fator genético para a liderança. ” Isso é uma falácia, pois a verdade é o oposto. Os líderes são construídos, e não natos.
Mesmo assim, muitos medíocres, no sentido mediano, acham que basta apontar uma direção e mobilizar um grupo a trilhar rumo a uma coordenada qualquer, e a esmo. Estes, incrédulos do conhecimento, deixaram sua liderança ou nunca as tiveram, pois, seus conhecimentos limitados revelam sua incapacidade de ver além.
Por fim, como dizia Antonio Gramsci, marxista e filósofo italiano:” Instrui-vos porque teremos necessidade de toda vossa inteligência. Agitai-vos porque teremos necessidade de todo vosso entusiasmo. Organizai-vos porque teremos necessidade de toda vossa força. ” Essa sim, é uma visão ampla e realista dos que buscam o sucesso.